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Prova de Linguagens e Códigos do ENEM 2014 Resolvida

  • Questão 1

    No Brasil, a origem do funk e do hip-hop remonta aos anos 1970, quando da proliferação dos chamados “bailes black” nas periferias dos grandes centros urbanos. Embalados pela black music americana, milhares de jovens encontravam nos bailes de final de semana uma alternativa de lazer antes inexistente. Em cidades como o Rio de Janeiro ou São Paulo, formavam-se equipes de som que promoviam bailes onde foi se disseminando um estilo que buscava a valorização da cultura negra, tanto na música como nas roupas e nos penteados. No Rio de Janeiro ficou conhecido como “Black Rio”. A indústria fonográfica descobriu o filão e, lançando discos de “equipe” com as músicas de sucesso nos bailes, difundia a moda pelo restante do país.

    DAYRELL, J. A música entra em cena: o rap e o funk na socialização de juventude. Belo Horizonte: UFMG, 2005.

    A presença da cultura hip-hop no Brasil caracteriza-se como uma forma de

    • A) lazer gerada pela diversidade de práticas artísticas nas periferias urbanas.
    • B) entretenimento inventada pela indústria fonográfica nacional.
    • C) subversão de sua proposta original já nos primeiros bailes.
    • D) afirmação de identidade dos jovens que a praticam.
    • E) reprodução da cultura musical norte-americana
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    A alternativa correta é letra D) afirmação de identidade dos jovens que a praticam.

  • Questão 2

    Por onde houve colonização portuguesa, a música popular se desenvolveu basicamente com o mesmo instrumental. Podemos ver cavaquinho e violão atuarem juntos aqui, em Cabo Verde, em Jacarta, na Indonésia, ou em Goa. O caráter nostálgico, sentimental, é outro ponto comum da música das colônias portuguesas em todo o mundo. O Kronjong, a música típica de Jacarta, é uma espécie de lundu mais lento, tocado comumente com flauta, cavaquinho e violão. Em Goa não é muito diferente.

    De acordo com o texto de Henrique Cazes, grande parte da música popular desenvolvida nos países colonizados por Portugal compartilham um instrumental, destacando-se o cavaquinho e o violão. No Brasil, são exemplos de música popular que empregam esses mesmos instrumentos:

    • A) Maracatu e ciranda.
    • B) Carimbó e baião.
    • C) Choro e samba.
    • D) Chula e siriri.
    • E) Xote e frevo.
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    A alternativa correta é letra C) Choro e samba.

  • Questão 3

    O objetivo escultórico produzido por Lygia Clark, representante do Neoconcretismo, exemplifica o início de uma vertente importante na arte contemporânea, que amplia as funções da arte. Tendo como referência a obra Bicho de bolso, identifica-se essa vertente pelo(a)

    • A) participação efetiva do espectador na obra, o que determina a proximidade entre arte e vida.
    • B) percepção do uso de objetos cotidianos para a confecção da obra de arte, aproximando arte e realidade.
    • C) reconhecimento do uso de técnicas artesanais na arte, o que determina a consolidação de valores culturais.
    • D) reflexão sobre a captação artística de imagens com meios óticos, revelando o desenvolvimento de uma linguagem própria.
    • E) entendimento sobre o uso de métodos de produção em série para a confecção da obra de arte, o que atualiza as linguagens artísticas.
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    A alternativa correta é letra A) participação efetiva do espectador na obra, o que determina a proximidade entre arte e vida.

  • Questão 4

    Uso de suplementos alimentares por adolescentes

        Evidências médicas sugerem que a suplementação alimentar pode ser benéfica para um pequeno grupo de pessoas, aí incluídos atletas competitivos, cuja dieta não seja balanceada. Tem-se observado que adolescentes envolvidos em atividade física ou atlética estão usando cada vez mais tais suplementos. A prevalência desse uso varia entre os tipos de esportes, aspectos culturais, faixas etárias (mais comum em adolescentes) e sexo (maior prevalência em homens). Poucos estudos se referem a frequência, tipo e quantidade de suplementos usados, mas parece ser comum que as doses recomendadas sejam excedidas.

        A mídia é um dos importantes estímulos ao uso de suplementos alimentares ao veicular, por exemplo, o mito do corpo ideal. Em 2001, a indústria de suplementos alimentares investiu globalmente U$$ 46 bilhões em propaganda, como meio de persuadir potenciais consumidores a adquirir seus produtos. Na adolescência, período de autoafirmação, muitos deles não medem esforços para atingir tal objetivo.

    ALVES, C.: LIMA, R. J. Pediatr. V.85, n. 4 , 2009 (fragmento).

    Sobre a associação entre a prática de atividades físicas e o uso de suplementos alimentares, o texto informa que a ingestão desses suplementos

    • A) é indispensável para as pessoas que fazem atividades físicas regularmente.
    • B) é estimulada pela indústria voltada para adolescentes que buscam um corpo ideal.
    • C) é indicada para atividades físicas como a musculação com fins de promoção da saúde.
    • D) direciona-se para adolescentes com distúrbios metabólicos e que praticam atividades físicas.
    • E) e) melhora a saúde do indivíduo que não tem uma dieta balanceada e nem pratica atividades físicas.
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    A alternativa correta é letra B) é estimulada pela indústria voltada para adolescentes que buscam um corpo ideal.

    No último parágrafo do texto, é falado sobre o esforço bilionário das indústrias para venderem suplementos alimentares a adolescentes que, por estarem em um período de excessiva preocupação com a estética corporal, não medem esforços e consomem muito esses suplementos.

  • Questão 5

    TAREFA

    Morder o fruto amargo e não cuspir

    Mas avisar aos outros quanto é amargo

    Cumprir o trato injusto e não falhar

    Mas avisar aos outros quanto é injusto

    Sofrer o esquema falso e não ceder

    Mas avisar aos outros quanto é falso

    Dizer também que são coisas mutáveis...

    E quando em muitos a não pulsar

    ― do amargo e injusto e falso por mudar ―

    Então confiar à gente exausta o plano

    De um mundo novo e muito mais humano.

    CAMPOS, G. Tarefa. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1981

     

    Na organização do poema, os empregos da conjunção “mas” articulam, para além de sua função sintática,

    • A) a ligação entre verbos semanticamente semelhantes.
    • B) a oposição entre ações aparentemente inconciliáveis.
    • C) a introdução do argumento mais forte de uma sequência.
    • D) o reforço da causa apresentada no enunciado introdutório.
    • E) a intensidade dos problemas sociais presentes no mundo.
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    A alternativa correta é letra C) a introdução do argumento mais forte de uma sequência.

  • Questão 6

    Só há uma saída para a escola se ela quiser ser mais bem-sucedida: aceitar a mudança da língua como um fato. Isso deve significar que a escola deve aceitar qualquer forma da língua em suas atividades escritas? Não deve mais corrigir? Não!

    Há outra dimensão a ser considerada: de fato, no mundo real da escrita, não existe apenas um português correto, que valeria para todas as ocasiões: o estilo dos contratos não é o mesmo do dos manuais de instrução; o dos juízes do Supremo não é o mesmo do dos cordelistas; o dos editoriais dos jornais não é o mesmo do dos cadernos de cultura dos mesmos jornais. Ou do de seus colunistas.

    POSSENTI, S. “Gramática na cabeça”. Língua Portuguesa, ano 5, n. 67, maio 2011 (adaptado).

    Sírio Possenti defende a tese de que não existe um único "português correto". Assim sendo, o domínio da língua portuguesa implica, entre outras coisas, saber

    • A) descartar as marcas de informalidade do texto.
    • B) reservar o emprego da norma padrão aos textos de circulação ampla.
    • C) moldar a norma padrão do português pela linguagem do discurso jornalístico.
    • D) adequar as formas da língua a diferentes tipos de texto e contexto.
    • E) desprezar as formas da língua previstas pelas gramáticas e manuais divulgados pela escola.
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    A alternativa correta é letra D) adequar as formas da língua a diferentes tipos de texto e contexto.

    Ao expor a ideia de que "não existe apenas um português correto", Possenti elenca uma série de expressões da língua diferentes umas das outras, mas sempre adequadas ao contexto em que se inserem. Os exemplos sustentam o argumento de que a escola deve, sim, continuar corrigindo os alunos, afinal deve manter a expectativa por um texto em modalidade escrita formal, o qual é adequado a esse contexto em específico (assim como as outras expressões são adequadas a cada contexto).

    Então, para Possenti, quando a escola passar a considerar a mudança linguística como fato, tomará como central em seu ensino o fato de que a língua deve ser adequada aos diferentes textos e contextos.

  • Questão 7

    The Road Not Taken (by Robert Frost)

    Two roads diverged in a wood, and I –

    I took the one less traveled by,

    And that has made all the difference.

    Disponível em: www.poetryfoundation.org. Acesso em: 28 nov. 2011 (fragmento).

    Estes são os versos finais do famoso poema The Road Not Taken, do poeta americano Robert Frost. Levando-se em consideração que a vida é comumente metaforizada como uma viagem, estes versos indicam que o autor:

    • A) festeja o fato de ter sido ousado na escolha que fez em sua vida.
    • B) lamenta por ter sido um viajante que encontrou muitas bifurcações.
    • C) viaja muito pouco e que esta escolha fez toda diferença em sua vida.
    • D) reconhece que as dificuldades em sua vida foram todas superadas.
    • E) percorre várias estradas durante as diferentes fases de sua vida.
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    A alternativa correta é letra A) festeja o fato de ter sido ousado na escolha que fez em sua vida.

    Traduzindo o poema, temos:

    "O caminho não tomado

    Dois caminhos divergiam numa bifurcação, e eu -

    Eu tomei aqueles menos percorrido,

    E isso fez toda a diferença."

    a) Correta. No segundo verso, o eu lírico diz que tomou o caminho menos trilhado por outros, ou seja, a viagem da sua vida foi ousada. No terceiro verso, ele diz ter feito toda a diferença, logo está feliz com sua escolha.

    b) Incorreta. No primeiro verso, o eu-lírico de fato menciona ter encontrado uma bifurcação, porém não lamenta que isso tenha ocorrido.

    c) Incorreta. O eu lírico não menciona que viaja pouco; apenas diz que trilhou o caminho menos percorrido.

    d) Incorreta. O eu lírico não mencionas suas dificuldades; apenas diz ter feito toda a diferença trilhar o caminho menos percorrido.

    e) Incorreta. No poema estão mencionadas apenas duas estradas: a que ele trilhou (menos percorrida) e a que ele não trilhou (mais percorrida).

  • Questão 8

    Masters of War

    Come you masters of war

    You that build all the guns

    You that build the death planes

    You that build all the bombs

    You that hide behind walls

    You that hide behind desks

    I just want you to know

    I can see through your masks.

    You that never done nothin’

    But build to destroy

    You play with my world

    Like it’s your little toy

    You put a gun in my hand

    And you hide from my eyes

    And you turn and run farther

    When the fast bullets fly.

    Like Judas of old

    You lie and deceive

    A world war can be won

    You want me to believe

    But I see through your eyes

    And see through your brain

    Like I see through the water

    That runs down my drain.

    BOB DYLAN. The freewheelin’ Bob Dylan. Nova York. Columbia Records, 1963 (fragmento).

    Na letra da canção Masters of War, há questionamentos e reflexões que aparecem na forma de protesto contra:

    • A) o envio de jovens à Guerra para promover a expansão territorial dos Estados Unidos.
    • B) o comportamento dos soldados norte-americanos nas guerras de que participaram.
    • C) o sistema que recruta soldados para guerras motivadas por interesses econômicos.
    • D) o desinteresse do governo pelas famílias dos soldados mortos em campos de batalha.
    • E) as Forças Amadas norte-americanas, que enviavam homens despreparados para as guerras.
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    A alternativa correta é letra C) o sistema que recruta soldados para guerras motivadas por interesses econômicos.

    a) Incorreta. Não há, na letra da canção, nenhuma menção específica aos EUA, nem à expasão territorial. 

    b) Incorreta. Não há, na letra da canção, nenhuma menão específica aos EUA, nem ao comportamento dos soldados.

    c) Correta. Especialmente nos primeiros versos, há menção àqueles que constróem armas, aviões de guerra, bombas (os mestres da guerra), ou seja, pessoas que vendem armamentos e, portanto, têm interesses econômicos na existência de guerras. Eles recrutariam soldados "mentindo e enganando", fazendo soldados acreditarem que a guerra pode ser vencida, mas o eu lírico percebe o que se passa em suas mentes.

    d) Incorreta. A letra da canção não menciona soldados mortos, nem suas famílias.

    e) Incorreta. Não há, na letra da canção, nenhuma menção específica aos EUA, nem aos homens estarem despreparados.

  • Questão 9

    A Tall Order

    The sky isn’t the limit for an architect building the world’s first invisible skyscraper.

    Charles Wee, one of the world’s leading high-rise architects, has a confession to make: he’s bored with skyscrapers. After designing more than 30, most of which punctuate the skyline of rapidly expanding Asian cities, he has struck upon a novel concept: the first invisible skyscraper.

    As the tallest structure in South Korea, his infinity Tower will loom over Seoul until somebody pushes a button and it completely disappears.

    When he entered a 2004 competition to design a landmark tower, the Korean-American architect rejected the notion of competing with Dubai, Toronto, and Shanghai to reach the summit of man-made summits. “I thought, let’s not jump into this stupid race to build another ‘tallest’ tower,” he says in a phone conversation. “Let’s take an opposite approach – let’s make an anti-tower.”

    The result will be a 150-story building that fades from view at the flick of a switch. The tower will effectively function as an enormous television screen, being able to project an exact replica of whatever is happening behind it onto its façade. To the human eye, the building will appear to have melted away.

    It will be the most extraordinary achievement of Weed’s stellar architectural career. After graduating from UCLA, he worked under Anthony Lumsden, a prolific Californian architect who helped devise the modern technique of wrapping buildings inside smooth glass skins.

    HINES, N. Disponível em: hhttp://mag.newsweek.com. Acesso em: 13 out. 2013 (adaptado).

    No título e no subtítulo desse texto, as expressões A Tall Order e The sky isnt’t the limit são usadas para apresentar uma matéria cujo tema é:

    • A) inovações tecnológicas usadas para a construção de um novo arranha-céu em Seul.
    • B) confissões de um arquiteto que busca se destacar na construção de arranha-céus.
    • C) técnicas a serem estabelecidas para a construção de edifícios altos na Califórnia.
    • D) competição entre arquitetos para a construção do edifício mais alto do mundo.
    • E) construção de altas torres de apartamentos nas grandes metrópoles da Ásia.
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    A alternativa correta é letra A) inovações tecnológicas usadas para a construção de um novo arranha-céu em Seul.

    a) Correta. A alternativa menciona inovações tecnológicas usadas para a construção de um novo arranha-céu em Seul, e é exatamente disso que trata o texto, de um arranha-céu com uma nova tecologia que o torna invisível, como podemos ver neste trecho do segundo parágrafo: "As the tallest structure in South Korea, his infinity Tower will loom over Seoul until somebody pushes a button and it completely disappears". Traduzindo, temos: "Como a estrutura mais alta da Coréia do Sul. sua Torre infinita irá agigantar-se (loom) por sobre Seul, até que alguém pressione um botão e ela desapareça totalmente"

    b) Incorreta. A alternativa menciosa as confissões de um arquiteto que busca se destacar na construção de arranha-céus. Como podemos ver no priméiro parágrafo, CHarles Lee faz sum uma confissão, mas de que ele está entendiado (bored) com os arranha-céus, por isso decide construir um invisível, mas nada é mencionado no texto acerca do fato de que ele estaria buscando destaque na construção de arranha-céus. Pelo contrário, na primeira linha do primeiro parágrafo, já é mencionado o seu reconhecimento como um dos principais (leading) arquitetos de muito andares (high-rise).

    c) Incorreta. A alternativa menciona técnicas a serem estabelecidas para a construção de edifícios altos na Califórnia. Como podemos ver no último parágrafo, Califórnia é mencionada, pois Wee foi graduado na Universidade da California UCLA e também porque ele trabalhou sobre o comando (under) de um prolífico (produtivo) arquiteto californiano chamado Anthony Lumsden.

    d) Incorreta. A alternativa diz que há uma competição entre arquitetos para a construção do edifício mais alto do mundo, mas no terceiro parágrafo, podemos ver que, quando Wee entrou na competição de 2004 para desehar uma torre que seria um marco, ele recusou a noção de comeptir com Dubai, Toronto e Shangai em alcançar o topo (summit) dos topos já construído pelo homem. Ele não quis entrar nessa corrida idiota (stupid race) pela torre mais alta; na verdade, o que ele estava buscando era uma abordagem ao contrário, o que ele chamou de anti-torre.

    e) Incorreta. A alternativa afirma que o tema da matéria é apresentar a construção de altas torres de apartamentos nas grandes metrópoles da Ásua, quando na verdade o tema é sobre esta torre invisível idealizada por Charles Wee.

  • Questão 10

    If You Can’t Master English, Try Globish

    PARIS – It happens all the time: during an airport delay the man to the left, a Korean perhaps, starts talking to the man opposite, who might be Colombian, and soon they are chatting away in what seems to be English. But the native English speaker sitting between them cannot understand a word.

    They don’t know it, but the Korean and the Colombian are speaking Globish, the latest addition to the 6,800 languages that are said to be spoken across the world. Not that its inventor, Jean-Paul Nerrière, considers it a proper language.

    “It is not a language, it is a tool,” he says. “A language is the vehicle of a culture. Globish doesn’t want to be that at all. It is a means of communication.”

    Nerrière doesn’t see Globish in the same light as utopian efforts such as Kosmos, Volapuk, Novial or staunch Esperanto. Nor should it be confused with barbaric Algol (for Algorithmic language). It is a sort of English lite: a means of simplifying the language and giving it rules so it can be understood by all.

    BLUME. M. Disponível em: www.nytimes.com. Acesso em: 28 out. 2013 (fragmento).

    Considerando as ideias apresentadas no texto, o Globish (Global English) é uma variedade da língua inglesa que

    • A) tem status de língua por refletir uma cultura global.
    • B) facilita o entendimento entre o falante nativo e o não nativo.
    • C) tem as mesmas características de projetos utópicos como o esperanto.
    • D) altera a estrutura do idioma para possibilitar a comunicação internacional.
    • E) apresenta padrões de fala idênticos aos da variedade usada pelos falantes nativos.
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    A alternativa correta é letra D) altera a estrutura do idioma para possibilitar a comunicação internacional.

     a) Incorreta. A alternativa afirma que o Globish tem status de língua por refletir uma cultura global, quando o texto afirma exatamente o contrário, como podemos ver neste trecho: "It's not a language, it is a tool. A language is the vehicle of a culture, Globish doesn't  want to be that at all. It is a mean of communication". Traduzindo, temos: "Ela não é uma língua, é uma ferramenta. Uma língua é veículo de uma cultura, Globish não quer ser isso de forma alguma. Ela é um meio de comunicação"

    b) Incorreta. A alternativa afirma que o Globish facilita o entendimento entre o falante nativo e o não nativo, mas no texto podemos ver que não é o que acontece, pois menciona dois não nativos se comunicando em Globish e um nativo não entendendo nada, como podemos ver neste trecho: ".. during an airport delay the man to the left, a Korean perhaps, starts talking to the man opposite, who might be Colombian, and soon they are chatting away what seems to be English. But the native English speaker sitting between  them cannot understand a word."

    c) Incorreta. A alternativa afirma que o Globish tem as mesmas características de projetos utópicos como o esperanto, mas o texto afirma que o Gobish não tem esta pretensão, como vemos neste trecho: "Narrièrre doesn't see Globish in the same ligh as utopian efoorts such as Kosmos, Volapuk, Novial or staunch Esperanto".

    d) Correta. A alternativa afirma que o Globish altera a estrutura do idioma para possibilitar a comunicação internacional, e é exatamente isso que vemos neste trecho: "It is a sort of English lite: a means of simplifying the language and giving it rules so it can be undertood by all." Traduzindo, temos: "É um tipo de inglês leve: um meio de simplificar a língua e dar a ela regras que possam ser entendidas por todos".

    e) Incorreta. A alternativa sugere que o Globish apresenta padrões idênticos aos da variedade usada falantes nativas, mas como já vimos anteriormente na alternativa B, o falante nativo da língua inglesa não conseguia entender quando os outros dois não nativos estavam falando de Globish.

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