A técnica do carbono-14 permite a datação de fósseis pela medição dos valores de emissão beta desse isótopo presente no fóssil. Para um ser em vida, o máximo são 15 emissões beta/(min g). Após a morte, a quantidade de se reduz pela metade a cada 5 730 anos.
A prova do carbono 14. Disponível em: http://notícias.terra.com.br.Acesso em: 9 nov. 2013 (adaptado).
Considere que um fragmento fóssil de massa igual a 30 g foi encontrado em um sítio arqueológico, e a medição de radiação apresentou 6 750 emissões beta por hora. A idade desse fóssil, em anos, é
- A) 450.
- B) 1 433.
- C) 11 460.
- D) 17 190.
- E) 27 000.
A alternativa correta é letra C) 11 460.
A datação de fósseis usando carbono-14 ocorre, pois todo ser vivo possui uma quantidade constante desse radioisótopo, já que ele está em constante desintegração pela emissão , mas acabamos ingerindo alimentos que repõem essa quantidade. Assim, quando um ser vivo morre deixa de incorporar o carbono-14 e sua quantidade irá reduzir devido a sua desintegração.
Em vida, conforme o enunciado, a velocidade máxima de desintegração do é emissões beta/(min g).
O fóssil encontrado apresenta e tem velocidade de desintegração de emissões beta por hora. Para fazer a comparação, é preciso primeiramente fazer uma conversão de unidades. Para e para :
Agora, usando a meia-vida do que é de e comparando as velocidades de emissão em vida e do fóssil, temos:
Ocorreram 2 desde a morte do fóssil, ou seja: