No ar que respiramos existem os chamados “gases inertes”. Trazem curiosos nomes gregos, que significam “o Novo”, “o Oculto”, “o Inativo”. E de fato são de tal modo inertes, tão satisfeitos em sua condição, que não interferem em nenhuma reação química, não se combinam com nenhum outro elemento e justamente por esse motivo ficaram sem ser observados durante séculos: só em 1962 um químico, depois de longos e engenhosos esforços, conseguiu forçar “o Estrangeiro" (o xenônio) a combinar-se fugazmente com o flúor ávido e vivaz, e a façanha pareceu tão extraordinária que lhe foi conferido o Prêmio Nobel.
LEVI, P, A tabela periódica. Rio de Janeiro: Reiume-Dumará, 1994 (adaptado).
Qual propriedade do flúor justifica sua escolha como reagente para o processo mencionado?
- A) Densidade.
- B) Condutância.
- C) Eletronegatividade.
- D) Estabilidade Nuclear.
- E) Temperatura de ebulição.
A alternativa correta é letra C) Eletronegatividade.
A propriedade que justifica a escolha do flúor como reagente é a eletronegatividade, ou seja, a forte tendência do fluor atrais um par de elétrons ao fazer uma ligação.